Mais uma Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) se aproxima, de 9 a 13 de outubro, chegando à sua 22ª edição. Este ano, a Maqmóveis renova sua parceria com a Flip, apresentando novos móveis exclusivos, desenvolvidos para diferentes espaços do evento. Todos os móveis foram desenhados por Mauro Munhoz, arquiteto, cofundador e diretor artístico da Flip, incluindo o banco Flip, a poltrona Flip e a estante modular Flip, que já fazem parte do catálogo da Maqmóveis desde o ano passado. Para a edição atual, as novidades são a Estante Hospitalidade Flip e o banco Flip de 1 lugar, que em breve também serão incorporadas ao portfólio.
“A Flip nasceu de um projeto de arquitetura e urbanismo para os espaços públicos da cidade de Paraty, em especial aqueles em contato com a água. Há uma grande carência de mobiliário com bom desenho e bom desempenho técnico, por isso a parceria Flip + Maqmóveis tem sido uma excelente oportunidade de responder a essa demanda social. Neste ano, nós desenvolvemos um banco e uma estante de livros que podem ficar ao ar livre, à sombra de uma árvore, e dar apoio aos coletivos locais nas suas atividades de mediação de leitura”, conta Mauro Munhoz.
Além dos móveis inéditos, estará presente na mesa dos autores a cadeira Flip, já pelo segundo ano consecutivo. Embora o design do móvel não mude, a cadeira varia na apresentação, sempre em sintonia com a identidade visual do evento, que se renova a cada edição. Para este ano, serão nove variações de estampas, desenvolvidas exclusivamente para a edição 2024.
A Maqmóveis também fornecerá outros móveis de seu catálogo para diferentes espaços do evento, como mesas e cadeiras para as rodas de debates, além de poltronas, estantes, mesas, tablados modulares e muito mais. Os móveis estarão presentes também nas tendas da Flipinha (dedicada ao público infantil) e da FlipZona (voltada para jovens).
Assim como nas edições passadas da Flip, a festa acontece em vários espaços espalhados por toda a cidade histórica de Paraty (RJ), onde ocorrem debates com autores convidados do Brasil e de outros países, além de lançamentos de livros, apresentações artísticas e atividades educativas e lúdicas para crianças.
Entre os temas a serem discutidos, a curadora Ana Lima Cecilio cita: “a grande crise da informação, alimentada pela indústria das fake news e por jogos de poder até então inimagináveis; a urgência climática; e as conflagrações geopolíticas são alguns dos temas que terão espaço, mas não só”.
O autor homenageado deste ano será João do Rio — pseudônimo mais famoso de Paulo Barreto (1881-1921) — um dos escritores mais importantes do início do século XX no Rio de Janeiro. Foi principalmente cronista, mas também crítico de arte, escrevendo romances, ensaios, contos, peças de teatro e outros textos sobre temas variados.
João do Rio trabalhou a vida toda em jornais e revistas, onde criou um estilo de texto híbrido entre literatura e reportagem, ficção e realidade, inaugurando assim a crônica moderna. Em sua observação das ruas e do povo, refletiu sobre o progresso, a velocidade, a formação urbana e as desigualdades. Fascinado pelos salões da alta sociedade, reverenciava Paris e os ideais de vida “civilizada”. Ao mesmo tempo, foi o primeiro jornalista a subir o morro, ouvindo com atenção e afeto a voz das ruas, tornando-se uma espécie de porta-voz de um povo que não tinha espaço na imprensa. Vítima de um ataque cardíaco que o impediu de completar 40 anos, João do Rio deixou 25 livros e mais de 2.500 textos publicados em jornais e revistas.
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