Quando se pensa em inovação nas escolas, muitas soluções e imaginário passam pela tecnologia, afinal, hoje temos à disposição do ensino recursos como telas de computador, lousas interativas, ambiente virtual de aprendizagem e internet. Porém, inovar e modernizar o ambiente escolar não é somente levar ou acrescentar dispositivos tecnológicos às salas de aula.
Inclusive, recentemente essa discussão ganhou os noticiários depois de uma decisão do governo estadual de São Paulo de substituir materiais didáticos físicos nas escolas públicas estaduais por conteúdos digitais. A decisão vai na contramão da experiência de países europeus, em especial a Suécia, que após décadas de implementação de material digital nas escolas, voltou atrás e distribuirá novamente livros e material impresso, uma vez que estudos sobre o desempenho dos estudantes no país mostraram que houve piora nas habilidades de leitura e concentração. Segundo dados da Agência Nacional Sueca para a Educação, a leitura em páginas digitais leva os alunos a fazerem uma leitura mais rápida, com menor atenção. Além disso, o livro físico permite que os estudantes aprendam, por exemplo, a localizar uma informação enquanto folheiam as páginas.
Assim, é preciso pensar na inovação em escolas como um todo, e envolver a formação dos professores, o projeto pedagógico e também a renovação física dos ambientes, com mudanças de móveis, layout e outras transformações arquitetônicas que tornem os espaços mais atraentes, confortáveis e funcionais. Para tratar desse tema, a Maqmóveis participou em agosto do evento Educo Brasil, um encontro anual que reúne especialistas e profissionais da educação básica para discutir desafios da área escolar, em busca de melhorias para uma educação cada vez mais inclusiva e equitativa.
Mobiliário escolar pode levar inovação para as salas de aula?
Durante o evento, a arquiteta Luciana Sobral e o designer José Machado, ambos da Novidário, estúdio que assina a nossa linha Jataí, representaram a Maqmóveis no painel de debates “Inovações de Mercado”, que propôs uma reflexão sobre o mobiliário como inovação analógica nas salas de aula. “Para além da tecnologia, inovação é o ambiente de ensino refletir a pedagogia da escola, e isso significa ter um espaço adequado para auxiliar o professor nas atividades propostas e proporcionar autonomia e protagonismo ao aluno. O mobiliário reflete as mudanças que vão ocorrendo nos modos de ensinar. Hoje, por exemplo, há móveis escolares que oferecem diferentes maneiras de se sentar e de se agrupar para trabalhar. Outros são multiuso, e podem cumprir diferentes funções em um mesmo ambiente”, conta Luciana.
Portanto, não se trata apenas de considerar a evolução da tecnologia no ambiente de aprendizagem: as próprias mudanças para métodos virtuais e informatizados refletem no espaço físico das salas de aula, já que os antigos ambientes estáticos vão dando lugar a salas multiuso, com diferentes posicionamentos de lousas e carteiras, e presença de telas; e com uso individualizado de computadores, por exemplo.
Essas transformações pedem salas que podem se expandir graças a painéis que correm em trilhos, lousas com rodízios, mesas trapezoidais e com tampos rebatíveis, entre outros mobiliários projetados para acompanhar os novos jeitos de aprender e ensinar. Os móveis, portanto, são como inovações analógicas, que interagem com os alunos e os envolvem, em processos ligados ao manual, ao posicionamento do corpo, ao conforto e à atenção.
Atenta a essas mudanças, a Maqmóveis oferece em suas linhas móveis que atendem a essas demandas, com peças como as lousas Biombo Jataí, as estantes volantes Maker, as mesas didáticas trapezoidais, a cadeira universitária Jataí e diversas outras.