Fundado em outubro de 2023 pela arquiteta Isabella Leonetti, o Movimento Transbordar é uma Organização Não Governamental sem fins lucrativos que tem como objetivo capacitar mulheres em situação de vulnerabilidade social. No espaço criado para o projeto, as mulheres aprendem a bordar com técnicas manuais, além de receberem treinamento em marketing e definição de preços dos trabalhos artesanais produzidos por elas. “Oferecemos cursos, oficinas e programas de empoderamento que resgatam a autoestima das participantes, além de lhes proporcionar o sentimento de pertencimento e a possibilidade de gerar renda”, conta Isabella, que também é sócia do escritório LP+A Arquitetura.
Na sala da ONG, o acolhimento e o conforto são as palavras-chaves, pois a ideia é que as mulheres se sintam à vontade, e parte do espaço. Os móveis são, portanto, elementos importantes para atender a esses objetivos. E como o trabalho de bordar e a participação das oficinas requer que as mulheres passem boa parte do tempo sentadas e com suporte de mesas, a Maqmóveis doou mobiliário utilitário da linha Jataí para o projeto. “Esses móveis fazem toda a diferença no cotidiano delas. Além de belos, são ergonômicos e resistentes.
As cadeiras dão conforto para que elas passem horas sentadas, e as mesas resistem a todo o trabalho manual, que envolve o uso de diversos materiais sobre os tampos”, diz Isabella. Além das cadeiras e mesas, foram doadas também cadeiras Jataí universitárias, com prancheta e rodinhas, que atendem a várias situações de uso.
O espaço físico do Movimento Transbordar, que também é fruto de doação, fica num shopping de um bairro da zona oeste de São Paulo, onde vivem as mulheres que participam do projeto: “no início, elas chegavam ao projeto por meio de outra ONG, a Credipaz, mas agora muitas vêm pelo boca-a-boca”, prossegue. A maioria das participantes têm mais de 50 anos, uma idade em que muitas mulheres de baixa renda não conseguem colocação no mercado de trabalho; ainda, muitas delas sofreram ou sofrem algum tipo de adversidade ou trauma que as coloca em situação de vulnerabilidade.
Mas, com o bordado, elas conseguem se recuperar mais rápido: “vários estudos mostram que o bordado produz um efeito terapêutico, que ajuda os praticantes dessa arte manual a restabelecerem a saúde mental mais rapidamente. Além disso, o trabalho traz um ganho na autoestima, já que as mulheres se tornam produtivas novamente, e geram renda”, relata Isabela, que é, ela também, uma bordadeira desde criança, e cresceu numa família que sempre auxiliou pessoas mais vulneráveis. Depois de ter contraído o vírus da covid durante a pandemia e sobrevivido, Isabella entendeu que havia ganhado uma segunda chance e deveria ajudar a transformar a vida de mais pessoas, e foi assim que nasceu o Transbordar.
Em menos de um ano da ONG, já foram impactadas 35 mulheres diretamente, e mais de 150 pessoas indiretamente. A geração de renda vem de parcerias com marcas que encomendam bordados para seus produtos: até hoje, já foram trabalhos para mais de 700 empresas, em peças como camisetas, moletons e até embalagens de ovos de páscoa feitas de tecido.
A doação de móveis da Maqmóveis para o projeto, portanto, vai além da funcionalidade: ao proporcionar um ambiente de trabalho confortável, esteticamente agradável e ergonômico para essas mulheres, contribui para a produtividade e bem-estar, gerando também impacto positivo na vida delas. E esse é um dos princípios da empresa: manter boas práticas sociais, que demonstram respeito e cuidado com a comunidade, além de auxiliar na transformação de vidas e empoderamento de mulheres – caso do movimento Transbordar.