Agosto é mês de volta às aulas, e se formos convidados a pensar no tema, provavelmente a imagem que virá à nossa mente é de uma sala de aula com carteiras alinhadas, alunos sentados e professor à frente, junto à lousa, falando e ensinando. Não é de se estranhar: afinal, esse modelo, que teve início no século 12, na Europa, ainda se mantém até os dias de hoje em certa medida.
Mas se naquela distante época medieval as salas de aula eram obras de instituições de caridade católicas que ensinavam a ler, escrever, contar e catecismo, na era moderna a educação se democratizou e virou um direito de todos, na maioria dos países. No Brasil, o crescimento da industrialização com consequente expansão das cidades, que aconteceu de forma mais rápida a partir dos anos 1950, também provocou um aumento no número de escolas públicas e privadas, e mais crianças tiveram acesso ao ensino.
De lá para cá, as mudanças em sala de aula também passaram a ocorrer com mais velocidade, turbinadas pelo desenvolvimento da tecnologia. Vídeos, imagens projetadas, lousas posicionadas na lateral e na frente das salas, salas que podem se expandir graças a painéis que correm em trilhos, uso de computadores e tablets individuais para pesquisas: tudo isso passou a fazer parte do ambiente de ensino, assim como a diversificação das disciplinas e atividades nos currículos escolares.
Linha do tempo
Tais transformações também se refletiram em peças fundamentais na composição das salas de aula: o mobiliário escolar. Até os anos 1970, muitas escolas ainda usavam uma carteira escolar de madeira maciça e ferro que incorporava mesa e cadeira numa única peça, de forma que a mesa servia ao aluno que se sentava atrás do móvel, enquanto o assento era para o aluno da frente. Assim, essa peça tornava obrigatória a disposição em fileiras alinhadas. Mas já nessa época começaram a ser adotados itens mais leves, feitos com MDF e acabamento laminado, com mesas e cadeiras independentes.
A mudança se deu não só pelo surgimento de novos materiais e sistemas de fabricação para compor os móveis, mas também pelas transformações trazidas pela tecnologia que, além de levar outros recursos para as salas de aula, ainda provocou modificações no comportamento das pessoas. As crianças nascidas depois da existência da internet, por exemplo, estão acostumadas a uma velocidade da informação sem precedentes, e por isso as aulas se tornaram mais dinâmicas, além de terem mudado também os jeitos de se fazer pesquisas. Hoje se valoriza que os livros das bibliotecas, por exemplo, fiquem expostos de forma atraente, e ao alcance dos estudantes, para que eles tenham mais liberdade de escolha.
Ainda, usam-se cadeiras e poltronas mais confortáveis e descontraídas, que convidam à leitura ou reuniões em grupo. Um bom exemplo dessa evolução pode ser conferido na Camino School, que aposta em móveis e ambientes mais acolhedores. Além disso, hoje as escolas investem em modos de aprendizado colaborativos e saberes compartilhados, pois sabem que o presente e o futuro pedem pessoas e profissionais que saibam trabalhar em equipes e colaborar uns com os outros em prol de um bem comum. E isso se reflete também nos móveis escolares, que são projetados para facilitar agrupamentos e atender a diversas funções, como é o caso da cadeira Jataí, da Maqmóveis, uma releitura otimizada das cadeiras universitárias.
A Maqmóveis, aliás, participou ativamente da evolução dos ambientes escolares a partir dos anos 1980, quando entrou no mercado de mobiliário escolar. Justamente naquela época acontecia uma transição entre o uso de mobiliário de madeira e ferro para as peças feitas de MDF. Os itens fabricados pela empresa atendiam às novas necessidades: cadeiras e mesas mais leves, para serem deslocadas mais facilmente; carteiras trapezoidais que permitiam o agrupamento em círculos para trabalhos em grupo e composições diferentes dos móveis nas salas; móveis fáceis de manter e ergonomicamente adaptados para cada fase das crianças e jovens.
O filme: Linha do tempo da educação
Desde esse início, já são mais de 40 anos de fabricação de móveis escolares, e para registrar a evolução ocorrida ao longo desse período, a Maqmóveis preparou um vídeo com algumas das peças produzidas pela empresa. O detalhe primoroso é que o filme foi todo feito com miniaturas dos móveis, resultado de um trabalho artesanal que durou cerca de seis meses para ser concluído. “As peças foram feitas pelo miniaturista Adolfo Pallandra, que vive no Piauí. Depois de prontas e já em São Paulo, chegou a vez dos cenários, que também foram produzidos em miniatura, à mão. Lousas, relógios, lixeiras: tudo na proporção dos móveis”, conta Mirela Malaman, head de Comunicação e Marketing da Maqmóveis. A Haus Filmes assina a realização do filme, clique para assistir: